quinta-feira, 17 de março de 2011

Entretanto, a menina cresceu e sua cabeça continuou a mesma, enquanto todas as suas colegas mudavam a opinião como mudavam de roupa. 
 Quando se faz 12 anos, se tira ou se coloca um certo aparelho. Seu primeiro presente significativo de aniversário. Aos 14, a primeira paixão, escondida, frustrada.
  
- Sabe por que eu não namoro com você, Maedra?
- Por que Paco? 
- Porque você é gorda e esquizofrênica. 


 Coloque-se no lugar de uma garota nesta situação. O coração se corrói aos poucos e as lágrimas acabam, mas ainda tem muito a se chorar. Aos 16 superou seus problemas e decidiu de uma vez por todas: Pediria aos seus pais para sair daquela escola, que só trouxe sofrimento para sua vida e nem uma alegria sequer. Seu pedido foi atendido com delicadeza de ambos.
 Maedra decidiu estudar no mesmo colégio que seus pais, o Colégio Espírito Santo, católico extremista. Sabia que enfrentaria dificuldades quanto à religião, mas não se importava. Já havia decidido que se tornaria uma professora da História Antiga. Seus sonhos se realizariam se ela entrasse para o Curso Magistério e ela sabia disso. Muitos protestaram contra e os motivos não paravam de se derramar em sua mesa.


- Professora? Haha, que pobre você! 
- Você quer ser professora? Acho que não aceitam gordas nas escolas, você não vai nem passar da porta da entrada!


 As ofensas não cessavam. Maedra jamais fora gorda. Ela apenas não era magérrima, de aparecer-lhe os ossos, como as meninas de sua escola. "Por que desse padrão ridículo? Pessoas sem vida própria, eu em, depois eu que sou estranha", a menina pensava consigo mesma, rindo-se muitas vezes dos próprios comentários maldosos sobre as meninas daquele colégio.
 O ano acabou e ela já estava matriculada na nova escola. Ansiava pela compra dos materiais, o primeiro dia de aula. 
 Suas férias foram como todos os dias da sua vida: cheios de cor, pinturas e desenhos, pilhas e pilhas de livros acumulados foram devorados com gosto, um atrás do outro, sem cessar. "Até que enfim, o primeiro dia!".
  









sábado, 12 de março de 2011

Primera Clase 12

* Qualquer semelhança com a realidade, é e não é mera coincidência. Os nomes são gregos, mas escrevo títulos e certas palavras em espanhol, mas a estória se passa no Brasil. 90% dos textos a seguir são baseados em uma vida, 10% de uma vida na verdade. Não, a menina não sou eu, mas minha história está presente.

Imagine uma criança. Na verdade, imagine uma menina de cabelos castanhos claros e curtos, na altura do ombro, com olhos pequeninos e verdes. Essa menina era da mesma altura de seus colegas na infância, impensavél que não iria crescer tantos mais quanto seus colegas de Jardim de Infância. Por fim, esta fase de sua vida se acabara. 
 Em sua nova escola, foram hostis com a menina. Ignoravam-a, não a integraram em seus grupos infantis de conversar fúteis de bonecas e afins. Naquele ano, a menina percebeu que não era e não queria ser igual as outras. Nem meninos nem meninas gostavam dela. Era triste, era frio, era solitário. Quem disse que se acabaria na 1ª série sua sina?

Capítulo 1 - Si yo cambio, tú vas a cambiar también?

  - Maedra, você vem com a gente? - Pergunta Mirella, loira e magra menina, dos olhos verdes azulados. "Não", disse a menor dos cabelos castanhos caídos no rosto. Mirella converteu seu rosto em tom enojado por Maedra essa coçando levemente suas mãos doentes. Virou-se, jogando os cabelos quase na cara da colega e saiu, acompanhada de suas amigas. "Um ninho de cobras", pensava Maedra, ajeitando o aparelho móvel, apelidado carinhosamente de "Freio de Burro" pelos colegas da menina.
  Realmente, ela não se importava. Sozinha, ela completava sua órbita, naquele planetinha verde mesclado com roxo e azul, pontas amareladas e vermelhas, muito pouco rosa, pois a cor não lhe agradava muito. Todos os dias ela pintava e repintava parte de seu mundo, como um quadro que vai do infinito até o infinito. Quer dizer... Se sua mão ao menos deixasse ela sozinha no quarto por 2 minutos.
  - Maedra o que você está fazendo?
  - To pelada na web cam do computador mãe - dizia com sarcasmo. O que aquela mulher achava que ela fazia, meu Deus, para interromper cada segundo de seu precioso tempo e de seus amigos?
  - Os anos passam e você fica cada vez mais mal-educada, cruz-credo
  - Você quem me criou, a culpa é sua.
 "Ela reconhece, nunca rebate quando falo disso. E quando rebateu, mencionou o pobre do meu pai. Ele é tão bom quanto você mãe, ele me educou, você não", pensa a menina, revirando os olhos e lembrando carinhosamente do pai. 
 Os pais de Maedra, Madge e Galeno se separaram quando ela tinha apenas 7 anos e sempre pensara que o motivo da separação havia sido um café da manhã. Erro de seus pais, não explicar a uma criança o que estava acontecendo por inteiro. A menina, nesta idade, já era madura e já conseguia enfrentar certos problemas, mas como nada lhe foi esclarecido, chorava de falta do pai. 
  Limpou as lágrimas e andou até sua cama, clicando no botão da tela do computador, para deixá-la preta, dormindo. Pegou o livro de cabeceira que lia e se enrolava para ler, sobre religiões. O livro anterior era sobre filosofia. Apesar da menina não concordar em ter religião, era obrigada pela mãe a frequentar a Igreja Católica de Santa Clara da Piedade. Nem se sabia se Santa Clara era da Piedade, mas por fim, para ela, existia só Deus.

quinta-feira, 10 de março de 2011

NOVOPOSTNOVOPOST é, antes da histórinha q

 Eu super feliz em Matinhos (aham, no dia em que Jesus voltar à Terra) e decidi fazer minhas besteirinhas né, pra variar. Só pra variar.
 Eu fiz uma pintura de Carnaval (ué Maru e as outras? É, as outras eu uso na rua mesmo... q) e achei que ficou bem legal. O vídeo vai ficar meio grande porque eu fiz dois: de cabelo e make *-*
Lindo né? Pois é, também achei.
 O ruim é: Não deu muito certo porque eu sou pobre e minha câmera é movida a pilha recarregável, então ficou pela metade, mas como eu sempre passo as tutos e fotos, fica fácil né ^^

TUTORIAL MAKE:
- Sombra cinza (ou prata q)
- Sombra líquida cinza (ou prata)
- Delineador preto
- Sombra roxa muito escura ou preta mesmo
- Sombra branca
- Rímel

TUTORIAL ENFEITE:
- Delineador preto com ponta dura
- Batom/lápis ou até mesmo tinta de rosto vermelha

  Depois que você passou o delineador nos olhos e tudo o mais, puxe uma linha curvada IMPERFEITA e tente ao menos fazer uma flor na região abaixo da bochecha. Decore do jeito que você quiser, do jeito que achar mais bonito também. Depois que fez a sua flor e o delineador secou, com cuidado você pega um pincélzinho e passa no batom vermelho ou na tinta e pinta com cuidado pra não borrar.
 A boca: eu puxei um pedaço dos olhos até a boca e fiz como se estivesse costurada (ato fail). Depois disso, peguei o mesmo pincél e passei o vermelho, borrando mesmo, onde ficaria a costura fora da boca e terminei a coisa toda com linhas curvadas no canto da mesma.


Enfim, aqui eu nem estava de cabelo pronto, mas vocês dão conta né?
Obrigada as que vem o blog sempre, Carol e Someone <3 vocês são lindas e quem vê, deixa um comentário, isso faz minha alegria *o*
 Beijos e até o começo da estória***.


*** Estória com E, pra quem não sabe é quando a história é inventada, ou seja, não aconteceu.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Já sabem....

Que eu crio minhas estórias. É, pois é, faz muito tempo, mas faz MUITO TEMPO MESMO que eu não escrevo lhufas. Isso me deprime 100%. Então eu tive uma ideia nada brilhante, mas foda-se, de escrever o meu ano aqui. Quer dizer... Não bem isso, ah vocês entenderam (eu sei que não, mas enfim). Vou postar aquilo que eu chamo de fic e não me batam: é minha primeira Fic hétero, então se não ficar boa ://
ENFIM. Não vou escrever um borrão antes (a menos que eu receba uma intervenção divina do meu próprio eu no meio da aula de Psicologia), vou escrever de acordo com meus sentimentos no momento, o texto pode não ficar rico de palavras, mas os sentimentos mal vão caber.
 Até depois com o capítulo 1. q